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segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Bogotá será palco de Mercado da Industrias Criativas

Bogotá, na Colômbia será palco em 2016 da maior "Feira das Industrias Culturais da America do Sul".  Depois da experiência realizada em "Mar del Plata" na Argentina, que contou com a participação de inúmeros artistas, de alguns milhares de empresários e empresas do sector das actividades culturais, de realizadores de cinema bem como de televisões, não apenas da América do Sul mas também da Austrália, do Canadá, Africa e da Coreia, está já em preparação a segunda edição deste evento.
Audiovisual é industria crescente em todo mundo
A ideia é mesmo fazer desta iniciativa a grande montra do que existe e se produz ao nivel das artes culturais, em toda America Latina, estando desde já asseguradas as participações da Argentina, do Chile, do Ecuador, do Paraguay, da Venezuela, do Perú e da Colômbia.    
Desenvolver acções que possam estimular e fortalecer empreendimentos de base cultural, em toda a America Latina, mas também as indústrias culturais e criativas são tarefas cometidas a todo um conjunto de intervenientes, desde os Governos, aos artistas, passando pelos empresários e empresas de um conjunto de sectores ou áreas, desde o desenho, às artes cénicas, ao audiovisual, passando pela música, os videojogos assm como a vertente editorial. O Mercado de Industrias Culturais (MICSUR) é depois a grande montra de toda uma série de produtos e serviços, que importa promover, potenciar, muito para além dos limites de cada país e do próprio continente latinoamericano. A transacção comercial destes materiais e serviços é uma das componentes deste evento, pioneiro aliás em todo este território, despertando atenções, além de ser gerador de importantes mais valias a todos quantos, saibam entrar neste "jogo" da oferta e da procura de um sector em franco crescimento.
Produtores entram no jogo da oferta e procura, em Bogotá

O comércio mundial de bens e serviços das industrias culturais e criativas assumem cada dia maior importância para o desenvolvimento económico e cultural dos países. Segundo estudos da Unesco e só para ter uma ideia, dizer que o ano de 2011, foi de verdadeiro recorde, ao serem movimentados valores da ordem dos 624 milhões de dólares, nesta industria criativa. Dado não menos importante é o das exportações de produtos inerentes à chamada Economia Criativa, que nos paises ditos desenvolvidos regista crescimentos da ordem dos 12,1 por cento ao ano. Numa óptica de proximidade será de destacar a titulo de exemplo que 3,3 % do Produto Interno Bruto (PIB) da Colômbia advém precisamente da denominada industria criativa, sector de actividade, que neste como em outros paises latinoamericanos assume papel de motor de desenvolvimento, sendo ao mesmo tempo gerador de novos empregos, em alternativa às actividades tradicionais em evidente declínio.

De acrescentar, que a edição piloto do MICSUR, realizada em Maio passado na Argentina, resultou num sucesso ao contabilizar cerca de 9.500 rondas negociais, entre produtores e compradores internacionais com negócios e acordos fechados para a exibição de obras e apresentações cénicas nomeadamente, em muitos outros mercados para além dos paises latinos. Acordada foi igualmente a produção conjunta de uma série para a Web, envolvendo nada menos que cinco dos paises presentes, num processo liderado pela Catapulta Producciones (produtora cololombiana de televisão). Colômbia e Ecuador trabalham agora no intercâmbio de artistas e produção de espectáculos, na sequência dos contactos estabelecidos em Mar del Plata.  

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