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quinta-feira, 29 de março de 2012

Ruben Blades, cantor, compositor e ministro


Rubén Blades Bellido de Luna nasceu a 16-Julho de 1948, na Cidade do Panamá, Panamá.  Ruben Blades, o menino "salsa" foi pioneiro do movimento «Canção Nova». Pioneirismo esse, se assim se pode dizer, que advém do facto de ter gravado o seu primeiro álbum, aos 18 anos de idade,estávamos em 1966. Ruben Blades, fica famoso por escrever letras fortes politicamente, além dos sofisticados arranjos musicais, para a altura, o que viria a confirmar a versão de cantor "prodígio", que lhe valeria,  mais tarde, o salto para o "estrelato" por via da sétima arte,  o desenvolver de capacidades natas, para representar e compor para trilhas sonoras.


Esta predileção para a música, para a "salsa" em particular e também para o "rock' n roll " fica a dever-se ao facto de ser filho de pais músicos  - o pai, Ruben Blades um eximio percussionista e «Anoland Bellido de Luna» - a mãe, pianista, radialista e cantora de Ópera, bem como ter nascido e crescido num bairro operário da capital do Panamá. E desses tempos de menino (adolescente) fica o episódio do levantar das bandeiras panamiana a par com a americana, por parte de estudantes, na escola frequentada por Blades, tinha ele 16 anos. 
A polícia invadiria a escola e 21 jovens estudantes foram mortos, nos distúrbios posteriores, vindo o "jovem cantor" a tornar-se um dos activistas dos protestos e manifestações contra esse "assassínio massivo de panamianos.

Os anos passam e Ruben Blades muda-se em 1974 para os Estados Unidos, onde arranja trabalho numa empresa discográfica e neste pais acaba por gravar inúmeros e populares temas e albuns com a salsa a fazer dele uma estrela internacional. 
De músico da salsa a actor foi um passo e a sua estreia no cinema acontece em 1983, interpretando um "boxeur" que também cantava. Dois anos mais tarde Blades compõe a trilha sonora de «Dreams Crossover» e 1988 repete a produção para uma película de Robert Redford vindo a tornar-se também habitual compositor para filmes. Da sua caminhada fazem parte os dois diplomas em Direito e a corrida à presidência do Panamá, onde viria a ficar em terceiro lugar com cerca de 20% dos votos. Em 2004, foi nomeado ministro do Turismo do Panamá que acumula com o papel de activista social e defensor dos  direitos humanos em todo o mundo. 
Curioso é ainda o Avô dos Blades, ter sido um dos milhares de trabalhadores panamianos, envolvidos na construção do Canal do Panamá.

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