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sábado, 14 de março de 2015

Sines e FMM levam-nos a viajar pela America Latina


O Festival Músicas do Mundo já nos habituou ao longo das suas varias edições à apresentação do melhor que América Latina tem em termos musicais. E na realidade bem se poderá dizer que foi a partir do FMM que diversos cantautores e bandas ficaram mais conhecidas dos público frequentador do evento de Sines e sobretudo do público português, que tem sublinhe-se, salvo raras excepções um enorme desconhecimento da muita e boa música que se cria e passa na america latina. E muitos são os países -berço de diversos êxitos, estilos e formas de expressar o quotidiano, de que só muito recentemente se deu conta, por cá no "piqueno" território luso.

Música, muita e boa música contemporânea, feita por uma nova geração de compositores e intérpretes, a maioria dos quais referências nos seus países de origem mas também em todo o "continente" hispano-hablante volta a estar em evidência na 16.ª edição do FMM Sines – Festival Músicas do Mundo, que se realiza em Porto Covo e Sines, entre 17 e 25 de julho de 2015.

E depois dos "Meridian Brothers", "La Yegros", "Ondatrópica" e "Bomba Estéreo", que brindaram o público do FMM com as suas actuações, a viagem pela América Latina do presente, vai prosseguir com uma estreia absoluta em Portugal da chilena Ana Tijoux (que vai estar no sul de Espanha também neste periodo de festivais), da orquestra colombiana La 33, da cantautora argentina Soema Montenegro e da banda mexicana Troker.


E como se o catálogo" não fosse suficiente  ainda haverá um quinto artista, o produtor argentino Chancha Vía Circuito, que regressa a portugal para dar conta do seu novo disco, que será a base da subida ao palco do FMM.


ANA TIJOUX

Falemos então de Ana Tijoux, uma das cantantes ou cantautoras mais reconhecidas em toda a  América Latina, quer pelo seu estilo, irreverência, performance em palco, voz e também pelo facto de ter crescido musicalmente em parcerias com muitos e bons nomes da musica latinoamericana. 

Nascida em Lille, França, em 1977,  Ana Tijoux é filha de pais chilenos que tiveram de se exilar durante o regime de Pinochet.  E das suas raízes fez caminho num grupo hip hop chileno de nome "Makiza" e avançou depois para uma carreira a solo, tendo o seu momento de afirmação, em 2009, com o disco “1977”, inspirado na idade de ouro do hip hop lírico e de protesto dos anos 90. Curiosamente Ana Tijoux vence um Grammy Latino com a colaboração de Jorge Drexler com o seu disco mais recente, “Vengo” publicado em 2014, que viria a ser nomeado para "melhor álbum latino de rock, urbano ou alternativo" na última edição cujo ponto alto é Las Vegas, nos Estados Unidos da America.

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