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segunda-feira, 7 de maio de 2012

Longa-metragem chilena vence IndieLisboa

Uma realizadora chilena acaba de conquistar o IndieLisboa  no capítulo das longas metragens, o que não deixa de ser curioso pelo facto de ser uma estreia de Dominga Sotomayor, uma jovem de 26 anos que se lançou na realização de longas metragens. 
“De Jueves a Domingo”  é uma película que acompanha um casal prestes a separar-se e os seus dois filhos numa viagem de Santiago até ao Norte do Chile, para visitar terras deixadas por um familiar. À medida que os quilómetros avançam, os problemas do casal vêm à tona e, no banco de trás, a filha começa a aperceber-se de que esta pode ser a última viagem em família.
Este retrato de um matrimónio à beira do fim , visto e sentido por duas crianças enquanto viajam no banco de trás de um carro, com os pais, " contraditoriamente" em busca do Norte (chileno) num fim de semana de Verão já tinha saído vencedor no Festival de Roterdão, ao  lhe ser atribuido o "Prémio Tiger" um feito dada a importância e peso deste certame no panorama cinéfilo internacional.
Dominga Sotomayor começa por revelar ter  descoberto a actriz principal de “De Jueves a Domingo”, numa piscina. “Encontrei-a a brincar com a minha irmã mais nova. Foi tudo muito intuitivo. Encontrei-a um ano antes da rodagem e fiquei com a ideia que tinha de ser ela.” adianta ao site c7nema.net.  Descobrir o rapaz que faz de seu irmão no filme também foi semelhante. “A minha mãe, que é actriz no Chile, ajudou-me com o casting. Procurámo-lo dentro do bairro, porque queríamos alguém sem qualquer experiência.” diz Dominga Sotomayor. Depois, bom depois foi juntar uma equipa dentro de um apertado carro para filmar aquele que é considerado o primeiro "road movie" chileno com êxito reconhecido. 
A realizadora Dominga Sotomayor que só tinha experiência com curtas-metragens, quase todas decorrentes das "provas práticas" para a universidade, está   já  a escrever outro filme no mesmo género, e cujo titulo será   “Tarde Para Morrer Jovem”, confessa que o mais difícil foi filmar dentro do carro. “Por vezes tínhamos de voltar atrás e demorávamos muito. Não havia ar condicionado, o carro era  velho... apertado para tantas coisas que tivemos de fazer e repetir ...numa adaptação às condicionantes que uma obra destas sempre tem ... mas que haveria de sair muito bem à jovem realizadora chilena como provam a atribuição deste dois prémios.


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