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terça-feira, 25 de setembro de 2012

Do Vouga e (Tua) para o Turismo no PERU

Antigas automotoras ao serviço da Linha do Vouga, no distrito de Aveiro, (e também algumas que fizeram serviço na linha do Tua ) transportam agora turistas... no Peru. 

Diversos foram os comboios que a CP vendeu, no
s últimos anos saídos das linhas do Tua e do Vouga e estão  agora ao serviço não destruídas ou abandonados num qualquer museu ou grande armazém de material ferroviário mas sim ao serviço do turismo, noutras paragens.

As imagens mostram por exemplo «Automotoras» vendidas à peruana "Crosland"  hoje em dia a fazer a ligação, sublinhe-se, três vezes por dia, entre Ollanta, a última cidade inca ainda habitada, e o famoso ícone que é  "Machu Pichu", considerada uma das sete maravilhas do Mundo.

As várias automotoras que asseguravam a ligação entre Sernada do Vouga e Espinho, foram recorde-se desactivadas no já distante ano de 2000, no âmbito da renovação da frota da CP.
Actuando no sector ferroviário, a "Crosland" sabia da disponibilidade destes comboios e acabaria já em 2007, por comprar nove das dezoito unidades desactivadas, por qualquer coisa como 760 mil euros (veja-se a pechincha desta compra ou venda de parte do património ferroviário luso).

Construídos na ex-Jugoslávia, nos anos 60, estes comboios de bitola estreita que estiveram ao serviço  da CP, nomeadamente nas linhas do Vouga e do Tua, correspondiam ao que a empresa peruana precisava para lançar a "Inca Rail", responsável pela sua primeira linha turística. Ou seja, dispunham das características técnicas necessárias para circular nos carris de uma linha sinuosa e de curvas apertadas, típica das montanhas peruanas.
Um traçado de via-férrea que segue o percurso de um rio (Vilcanota) [qual semelhança com o percurso ao longo do rio Tua, no norte de portugal], num trajecto de curvas muito fechadas e túneis estreitos, feitos a 40 km/h. Com preços entre os 27,80 euros (na classe executiva) e os 48,65 euros (em 1ª classe), a viagem demora cerca de uma hora e meia e liga aquelas duas atracções turísticas, no Peru.

Outras das restantes automotoras outrora ao serviço da CP, viriam, depois de recuperadas pela EMEF (empresa publica de manutenção ferroviária), vendidas para Moçambique, onde também se encontram ao serviço, assegurou o presidente da CP, Cardoso dos Reis.

De destacar que nos últimos anos, o grupo ferroviário português se destacou nas exportações, tendo vendido comboios usados no valor de cerca de 65 milhões de euros, a diversos operadores ferroviários de outros continentes, que colocaram estas "velhas maquinas" ao serviço dos seus países e do Turismo.


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