«Ninguem pode ser torturado pela forma como pensa...nunca mais! Ninguém repara as mortes daqueles que temos vindo a reclamar !!»
Esta a ideia expressa no mural " Gritos de Memória" do artista Pavel Égüez, que faz uma crítica
reflexiva sobre as violações dos Direitos Humanos e os Crimes de lesa humanidade, quer no Ecuador quer em toda a América Latina.
Mural de Homenagem às vitimas dos regimes de direita na America Latina |
"O recordatório aqui plasmado é uma maneira de manter viva a memória, de todas essas situações e em homenagem aos que tombaram nas lutas por um mundo mais justo e pelos direitos humanos. Jamais os poderemos esquecer", diria o artista ecuatoriano no ato de inauguração deste magno "Monumento" aos muitos lutadores pela democracia, nos seus países, e pelo respeito pelos direitos humanos, em toda a América Latina.
Este magno mural, público e permanente, foi desenvolvido na fachada da "Fiscalía General del Estado" no Ecuador, recém-inauguado na presença das mais diferentes individualidades locais e nacionais e tambem de familiares de vitimas das diferentes atrocidades, perpetradas por antigos regimes ditatoriais, quer no Ecuador quer nos diferentes países da America Latina.
«O nosso compromisso é com a memória e nunca esqueceremos os que morreram, foram torturados, desapareceram. Mas é igulamente o compromisso de criar um lugar de futuro e de Paz, na America Latina», assumiria em seu nome e dos presentes Natasha Reyes, filha do activista de esquerda Milton Reyes, torturado e assassinado no ano de 1970, no Ecuador.
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