O filme "É na Terra, não é
na Lua", de Gonçalo Tocha continua a correr mundo e com enorme êxito.
A película que retrata o
quotidiano da vida das gentes da ilha do Corvo, nos Açores, vai ser exibido no
México, Argentina, Brasil e Espanha.
Mas o êxito desta obra documental
não se fica pela passagem pelas salas de cinema, mas antes pelos prémios já
conquistados como aconteceu recentemente ao arrecadar um prémio referente ao
novo cinema português, no âmbito da 14ª edição do BAFICI - Festival de Cinema
Independente de Buenos Aires. A obra cinematográfica foi considerada pelo júri
como a melhor na categoria "Cinema do Futuro".
O galardão recebido na
Argentina vem juntar-se à menção especial recebida no Festival de Locarno, em
Itália, e ao prémio obtido no Festival Nacional DocLisboa e à atribuição de 11
mil euros a Gonçalo Tocha por parte do canal de televisão argentino «I Sat» pelos
direitos televisivos e como "prémio de estímulo" á continuidade do
trabalho do realizador português.
De que obra se trata quando
falamos de «É na Terra, não é na Lua»??? Trata-se de um olhar do realizador -
Gonçalo Tocha sobre a ilha do Corvo, nos
Açores a mais pequena, mais preservada e tradicional, se assim podemos dizer,
porque também a menos acessível de todo o arquipélago açoriano. Gonçalo Tocha
partiu para o arquipélago em 2008 com uma equipa constituída por si, um operador
de câmara e um técnico de som. E do que viram e ouviram e sobretudo viveram
naquele pequeníssimo mas belo território, é partilhado por todos quantos
assistam à exibição do filme que depois da estreia em Nova Iorque faz um périplo
por diferentes festivais internacionais onde poderá arrecadar distinções ou prémios
dado o excelente documentário que se nos apresenta.
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